Sei que a pedra
que empurro murro a murro,
Morro acima e que
volta sobre mim.
São lembranças
revoltadas, sem fim,
De criança mal
amada, de um casmurro.
Da distância em
que me vejo e empurro,
Essa desgraçada
pedra de rim,
De mitologia
grega, de arlequim,
Não ouço - da - razão
o maldito sussurro.
Que parece
prometer o paraíso,
Por isso perco a
pose e tropeço.
De novo, cada vez
mais indeciso.
Porque ouço
pensamentos pelo avesso,
E minha língua
amarrada, e de improviso,
Se implode, gritando
sem endereço.
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