Não sei falar de números,
Nem de economias ou sistemas;
Não sei poetar, muito menos trovar,
Nem mesmo sei a ordem das letras do alfabeto.
Sei sim, falar de flores,
Falar de amores,
Fazer versos simples,
Brincar com minhas dores.
Não sei nada de lugar algum.
Nem quantas letras têm meu sobrenome.
Sei riscar o caminho com giz de cera,
E jogar amarelinha com as pedras causadoras das minhas cicatrizes.
Já que não sei nada de nada,
Pare de me olhar com olhos inquisidores...
Não percas tempo com perguntas,
Eu sou apenas as palavras-cruzada de mim.
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