Natureza
O fogo queima. A água molha. E
assim por diante. Tudo age segundo sua natureza. Esse é um processo totalmente
automático. A natureza de cada um ou seus atributos determinam a ação e as entidades
não podem escapar disso. Isso quer dizer que nada age contrário ao que é. Pois
a natureza é inexorável. Obedece a fatores matemáticos precisos. Na natureza as
coisas acontecem sempre do mesmo modo, pois tudo segue a lei da identidade. Ou
seja, cada coisa age segundo aquilo que é. Portanto, querer que algo faça algo
contrário ao que é seria pedir o impossível. E o impossível é realmente
impossível.
Consistência
É o processo de repetição que
leva ao conhecimento. Se as coisas agissem de modo arbitrário, contrário ao que
são, então o conhecimento seria impossível, pois a água às vezes queimaria e às
vezes molharia. Mas como a água segue a lei da identidade, quando se identifica
uma entidade qualquer, sabe-se como ela agirá sempre. Pois a lei da consistência
não deixaria que uma coisa agisse de modo arbitrário. Mas o fato é que a
natureza é até maçante, pois é sempre previsível. Nada acontece por acaso na
realidade. Tudo segue a lei de identidade, que não permite que uma coisa aja de
outra forma.
A lei das probabilidades
Se existe vida no nosso
universo é porque não poderia ser de outro modo. Nosso universo teria que
produzir vida, pois seus elementos exigiram isso. Os elementos vivem em
constante movimento, portanto seria de admirar que não se chocassem e formassem
tudo que é possível a eles. O fato de existirem num mesmo lugar, já mostra que
dado um espaço infinito de tempo, tudo que tiver que acontecer vai acontecer.
Quando digo “tiver que acontecer” não estou falando em destino. Estou falando
de leis matemáticas precisas. Se você deixar todas as letras do alfabeto nas
mãos de um macaco e lhe der tempo infinito, ele vai formar palavras. Pois ele
está trabalhando com possibilidades finitas.
Os seres vivos têm que existir
no nosso universo porque são formados por componentes existentes no universo
que sempre se chocam e combinam ou se repelem. Como estão dentro do universo,
seria de admirar que um dia não se chocassem e formassem uma vida. Pois a vida
é composta de poucos elementos. Usando o exemplo do alfabeto e do macaco, o
macaco não precisaria escrever um poema de Shakespeare, bastaria que ele
formasse uma palavra, e essa palavra significaria VIDA.
E ao formar a palavra vida, poderia formar a palavra dia, ida, vi, dá, adia e
assim por diante. Dê-lhe tempo e isso acontecerá na certa. Pois não esqueça que
ele não tem escolha. Tem que usar o existente. Os elementos não lhe permitiriam
agir de outro modo. Ele teria todo o tempo do mundo para formar tudo que é
possível.
Consciência
As pessoas ficam admiradas com
a consciência. Dizem que é impossível que a mesma seja produto da matéria. Ai
lhes pergunto, “você já abriu um televisor? Encontrou foguetes, desenhos
animados, homens, etc. dentro dele? Já abriu um radio? Encontrou vozes dentro
dele? Ao abrir um computador, você encontrou palavras, multimídia, imagens,
etc. dentro dele? Sendo assim porque você quer abrir a cabeça de alguém e
encontrar palavras, pensamentos, imaginação, etc?”
O que é a consciência?
Consciência é a capacidade de saber o que está acontecendo com você. O fogo
queima, mas não sabe que o faz. Ele simplesmente age de modo automático.
Segundo sua natureza. Uma rocha rola morro abaixo e mata um cidadão qualquer:
lógico que ela foi empurrada por algo, pois uma rocha nunca se moveria. Não
está em sua natureza se mover por conta própria. Uma planta consegue obter
todos o nutrientes para sobreviver, pois ela tem vida. Diferente de rochas. Só
que ela faz tudo isso de modo automático, sem ter a menor consciência do que
faz. E plantas não se movem. Pois tudo está a sua disposição onde se encontram.
O sol e o solo são tudo o que ela precisa para existir. E uma planta seria
somente uma palavra do macaco, planta, anta, nata, etc. Um macaco eterno.
Finalmente o macaco eterno
escreve a palavra animal, mal, anima, etc. um ser capaz de movimento
voluntário. Capaz de ir para lá e para cá. Daí surgiu a primeira forma de
consciência. Pois movimento para esse ser significa vida. E por que isso?
Porque esse ser precisava ir atrás de seu sustento. Precisava manter-se vivo. E
para isso precisava perceber quando estava com fome, cansando, etc.
Daí a consciência ser a causa
do movimento desse ser. Cada movimento vem de uma percepção especifica. E o
movimento busca manter a vida desse ser. O único valor que esse ser defende.
Sua vida. Seu único bem. Sua única posse. Sendo assim podemos dizer que a
consciência é a ferramenta de sobrevivência de um organismo. O tipo de
consciência representa como o organismo busca seu alimento. Se um organismo não
tivesse consciência não saberia quando está com fome, com sede e assim por
diante e sendo assim, não agiria, não buscaria os meios de sobreviver. A
consciência leva a ação e ação é aquilo que o organismo faz para permanecer
vivo.
Memória
Um animal inferior só consegue
reagir de forma automática ao ambiente. Não tem memória do que lhe acontece. Só
foge e se aproxima. É repelido e atraído. Um animal superior é capaz de lembrar
o que lhe aconteceu e assim, evitar coisas que lhe fizeram mal e buscar as que
lhe fizeram bem. A memória surgiu para beneficiar o organismo, pois através
dela ele pode evitar situações prejudiciais a sua existência e a procurar
aquelas que o ajudam.
Portanto, a memória é atributo
de um ser vivo um pouco superior aqueles que simplesmente reagem automaticamente
a estímulos no presente. A memória permite ao organismo saber com antecedência
o que vai ocorrer. Pois ela lhe mostra que as situações se repetem. Se algo lhe
fez mal uma vez, ele pensa que o mesmo lhe fará mal novamente. Várias memórias
sobre a mesma situação constituem uma experiência. O homem como animal que é,
também se orienta por esse procedimento. Aprende com mais facilidade, pois tem
uma memória maior. É capaz de lembrar de experiências mais elaboradas. Mas até
mesmo os que têm memória, não conseguem planejar seu futuro, pois a memória só
é provocada por um acontecimento similar. Estes seres vivem um eterno presente.
Não conseguem pensar além do que lhes está acontecendo agora mesmo e assim, são
vitimas das circunstâncias. A sorte pode lhes favorecer ou não. São criaturas
do acaso. Acaso no sentido de ações não planejadas.
Experiência
A maioria dos homens age dessa
forma. Agem através da experiência. Da tentativa e do erro. Nunca planejam nada
em suas vidas. Entrega-se totalmente ao momento presente. Experiência é o
acúmulo de fatos individuais que acontecem ao nosso redor que nos faz formar um
julgamento genérico. Ao por as mãos no fogo várias vezes adquiri-se a
experiência que o mesmo queima. Esse tipo de percepção é comum a todos os animais
superiores. Estabelecer verdades universais sobre fatos individuais. Esse
processo chama-se aquisição de conhecimento de particulares ou raciocínio
indutivo. Que é a capacidade de criar universais. De tirar de vários
acontecimentos uma verdade.
Os que vivem apenas de
experiência, não costumam mudar o ambiente em que nasceram. Aceitam tudo como é
e se adapta ao mesmo. Esse tipo de adaptação ao ambiente é comum a todos os
animais superiores. Uns são mais inteligentes em manipular o ambiente que outros.
Mas todas as espécies em existência fazem isso. Adapta-se ao meio. Nunca
modificam o ambiente. Aprendem com o mesmo e sempre acumulam conhecimentos
através da experiência. Só que nunca questionam os valores do meio em que se
encontram. Não sabem a causa de nada.
Autômatos sociais
A maioria dos homens age dessa
forma. Aceitam todas as crenças e todas as atitudes da sociedade em que
nasceram sem nada questionar. Nunca buscam a causa das crenças existentes.
Simplesmente se adaptam ao meio usando como parâmetro àquilo que foi passado de
geração em geração. Isso acontece porque o homem não só usa sua própria
memória, como também a memória de toda sua espécie. O homem arranjou um meio de
preservar a memória de indivíduos. Esse meio é a linguagem. Escrita e falada.
Esse tipo de memória é uma memória removível, fazendo uma analogia com um
computador. As memórias pessoais são a Winchester e as sociais são as
removíveis. Aquilo que decidimos gravar na nossa HD é uma questão pessoal. Tudo
que achamos importante gravamos no nosso disco rígido.
Seleção natural de crenças
O processo de seleção de
crenças depende de cada individuo. Cada um escolhe aquilo que sua natureza,
moldada por anos de experiência e condicionamento que chamamos de hábito,
ordena. Mas uma coisa é certa. Tanto nossos sentimentos quanto nossas ações são
determinados pelas nossas crenças. Portanto o processo de seleção de crenças é
o mais importante para um ser humano. Sendo assim devemos ser muito criteriosos
na escolha. Pois elas podem significar até mesmo a vida e a morte.
Infelizmente como a maioria dos
seres humanos age no primeiro estágio, ou seja, naquele em que se adapta ao
meio, até mesmo usando sua inteligência muito bem, mas nunca questionando
nenhum valor social, coisas extremamente irracionais acontecem e vão continuar
a acontecer a menos que o ser humano aprenda a questionar tudo a sua volta e a
se reconstruir. A menos que deixe de ser um autômato social. Como qualquer
outro animal. Obedecendo simplesmente a vontade da maioria. Que se torna sua
segunda natureza.
Rebeldes
Todos os avanços da sociedade
foram provocados por uma minoria. Aquela que não se adaptou ao meio e sim
adaptou o meio a si própria. Os homens viviam em cavernas e eram nômades, se
encontravam abrigos, ficavam por ali, senão, continuavam suas buscas, como os
animais qualquer outro animal. Como a maioria agiria se não fosse pelos
rebeldes. Ai, um entre eles usou sua consciência de um modo especial.
Raciocinou. Aprendeu a manipular o ambiente e adapta-lo a si própria. Construiu
um abrigo. O primeiro homem a construir um abrigo foi um gigante mental em
comparação a seus irmãos. Os outros aprenderam a construir o abrigo, ele os
ensinou.
Aquele que cria, ensina e educa
a humanidade. Pois sai do molde da maioria. Faz algo que ninguém esperava
porque não aceita os valores ditados pela sociedade em geral. Cria seus
próprios valores. Quebra um paradigma. O paradigma seguido pela maioria é o
seguinte: Deixe tudo como está. Não mexa em nada. Não agite. Aceite as coisas
como são. Conforme-se. Os antepassados sabiam mais que você. Porque mudar? Não
estamos bem?
Animais não quebram paradigmas. Não mudam. Seguem sua natureza inexoravelmente.
Seres humanos tem duas
naturezas: a animal e a social. As duas exigem obediência absoluta. A sociedade
exige adaptação absoluta. Exige aceitação total a todas as suas crenças. São
poucos aqueles que buscam acreditar naquilo que consideram certo, concordando
ou não com a crença da sociedade pela lógica e pela busca da verdade e não
simplesmente porque a massa acredita.
Falsa rebeldia
Alguns são rebeldes da maneira
errada. Simplesmente querem fazer tudo ao contrário do que a maioria faz. Isso
não é ser rebelde. Pois é desafiar por desafiar. É ser irracional. É ter ódio
do meio e querer nega-lo completamente. Uma forma de niilismo. Como algumas
seitas que fazem tudo ao contrário do cristianismo. Usam cruzes ao contrário.
Negam tudo o que ele representa procurando ser maus ao invés de bons e assim
por diante, por que aceitaram o que o cristianismo disse. Que quem não é
cristão é mal. É pecador.
Como ser rebelde
Ser rebelde é fazer o que você
quer e não contrariar. É procurar saber a origem de todas as crenças e aceitar
ou rejeitar seguindo padrões de verdade. É buscar a autenticidade. É visar ser
o máximo que se pode ser dentro de sua natureza. É procurar realizar seus
desejos mais íntimos. É tornar possível tudo aquilo que tua natureza permite. É
se autorealizar da forma mais completa possível. Quando chegamos a conclusão
que todas as crenças foram criadas pelo homem. E sabemos que os homens são
falíveis e ao mesmo tempo os seres mais inteligentes que temos noticia,
procuramos tomar o máximo de cuidado na escolha de cada uma de nossas crenças.
Pois crenças são premissas lógicas. Se você escolhe a premissa errada, todas as
conclusões que tirar no decorrer de toda sua vida estarão erradas, pois serão
baseadas numa premissa errada.
O que é a fé
Sendo assim a fé é nociva ao
ser humano. Pois exige aceitação absoluta. É dogmática. Não permite que você a
rejeite, pois promete punições se assim proceder. Crenças fazem parte do modo
de pensar de todo ser humano. Cientistas, médicos, professores, crianças, e
assim por diante. Cada crença é um paradigma ou premissa. Que você aceita ou
rejeita segundo seu mérito. Fé não é uma crença. É uma atitude. Essa atitude
dita que só uma crença é correta e não pode ser modificada de nenhum modo. É a
verdade absoluta e não depende da opinião de ninguém. Você tem que aceita-la ou
rejeita-la. Mas nunca pode questiona-la.
A fé exige uma atitude
irracional, arbitrária e, necessariamente, só pode ser decidida pela força.
Sendo assim, muçulmanos e cristãos nunca chegarão a um acordo. Judeus idem.
Facções religiosas não podem conviver em paz. Pois sua atitude é de rejeição ou
aceitação sem discussão. Quando se tira o debate de um tema, o ser humano só
pode agir pela força. Como os animais. Aquele que for mais brutal impõe sua
crença aos demais. Não é de admirar que as religiões mais brutais são as que
têm mais adeptos. Não importa o amor que preguem.
Como a fé é uma atitude que não
permite discussões eu incluo outras crenças na mesma categoria de fé.
Materialismo dialético, Nazismo, Socialismo e assim por diante. São todas
idéias que não permitem discussões. No momento que acreditamos que um ser
humano é infalível, criamos uma fé. Chamá-la de religião ou filosofia não faz
muita diferença. O resultado é o mesmo. Veja o que aconteceu na Rússia, na
Alemanha, na Itália e assim por diante. Fé é uma atitude de aceitação ou
rejeição que não aceita discussão.
Culto ao antepassado
Todas as nações seguem uma
crença que tanto pode ser boa quanto ruim dependendo de seus méritos próprios.
Chamo isso de culto ao antepassado. Profetas, gurus, filósofos e outros tipos
de lideres impuseram sua crença a maioria de formas diversas. Mas quase sempre
no final, foi pela força das armas. A idéia de que antepassados são infalíveis
é comum na mente da maioria. Isso acontece porque não podemos questionar os que
já se foram. Não podemos ver seus defeitos, suas qualidades, seu modo de vida.
Estamos longe dos mesmos. Desse modo Jesus é perfeito, Buda é perfeito,
Sócrates é perfeito e assim por diante.
Esses antepassados, quer tenham
existido ou não, se tornam uma força mitológica na mente de todos. Tornam-se arquétipos.
Toda pessoa que se impõe de forma a impressionar toda uma raça torna-se um
arquétipo. Nesse meio incluo tanto lideres religiosos como filosóficos e
científicos e assim por diante. Sendo um arquétipo não podemos questionar
aquilo que representam. Não importa o quanto mostremos como a crença nos mesmos
é inconsistente. E assim as pessoas se tornam dogmáticas ao defender seus
ídolos. A idolatria faz parte do modo mental do ser humano. Pois achamos que ao
nos entregarmos a um ídolo, não precisamos mais preocuparmo-nos com respostas.
Com questionamentos. Nossa mente fica aliviada. Pois já sabe tudo.
Existem vários pensamentos
universais ou crenças que não foram geradas por nós mesmos e sim por
antepassados. E às vezes essas generalidades não são mais válidas, ou foram
formuladas de modo errado desde o princípio, mas conseguiu a aprovação da
maioria mesmo assim. Por exemplo: você percebe que todos os animais que andam
sobre duas pernas são homens. Daí você extrapola que a galinha é um tipo de
homem. Pode parecer absurdo, mas existem universais que vêem de absurdos que
nunca questionamos.
Sobrenatural
Às vezes olhamos os fatos e
tiramos conclusões erradas, pois partimos de um modo de raciocínio errado.
Exemplo, um índio resolve não caçar em um dia qualquer, e seu filho fica
doente, ai pensa que desagradou o Deus da caça e foi punido por isso. Toda vez
que não buscamos causas naturais para o que acontece a nossa volta, fazemos
esse tipo de raciocínio. Afinal o sobrenatural não explica nada. Simplesmente nos
fala porque as coisas acontecem, mas nunca podemos controlar as causas. As
causas se tornam transcendentes, acima de nosso controle e assim nos tornamos
vitimas da natureza e do próximo.
Vemos uma pessoa com febre,
oramos e a febre passa. Aí pensamos que a oração fez com que a febre passasse.
Esse é um exemplo de raciocínio dissociativo. Febres muitas vezes passam por
conta própria. Sem qualquer intervenção humana. Sem qualquer remédio. Mas
tiramos a conclusão errada. Mesmo que oremos várias vezes e a febre sempre
passe isso não significa que a oração acabou com a febre.
Depois que muitos morrem,
apesar de termo orado fervorosamente, partimos para o pensamento de que às
vezes Deus ou qualquer outra entidade sobrenatural, não quer salvar alguém por
algum motivo (algumas expressões são muito usadas para expressar a crença no
acaso: “Graças a Deus" e "Se Deus quiser", e "foi a vontade
de Deus" - quando algo ruim acontece). Esse raciocínio é lógico, mas
baseado numa premissa errada. Pois na realidade a oração nunca tinha salvado
ninguém. Você só interpretou os fatos de modo errado.
Quando buscamos explicar o
natural através do sobrenatural, sempre tiramos conclusões erradas, mesmo que
nosso modo de pensar tenha sido lógico, nossa premissa estava errada. Partimos
de um raciocínio dissociativo.
Quando partimos do ponto de vista que a resposta a tudo está aqui mesmo,
passamos a usar a lógica em prol do verdadeiro conhecimento. Pois a ciência já
provou que ao confiar em causas naturais para tudo que existe, conseguiu
repetir sempre o mesmo resultado ao agir do mesmo modo. Um remédio para febre
sempre vai baixa-la, pois estará agindo no agente causador da mesma.
Esse tipo de conhecimento é
verdadeiro, pois pode ser explicado de modo inteligível, pois estará lidando
com entidades existentes que podem ser descritas e demonstradas. Esta lidando
com concretos. Qualquer forma de lidar com o sobrenatural é sempre uma forma de
lidar com abstratos, por mais lógicas que sejam.
O verdadeiro conhecimento vem
da capacidade de explicar todos os passos de um processo. Começando da causa e
chegando ao efeito. Tudo no seu devido lugar. Quando você fala que algo
sobrenatural causou um efeito. Você não está explicando a causa, pois a mesma
não pode ser nem descrita e nem entendida (e muito menos afetada por nós de
nenhum jeito, pois está acima de nós). Ou seja, isso não é explicação.
Toda explicação precisa ser
clara sobre todos seus componentes. Senão, não leva a conhecimento. E se não
leva ao conhecimento, é inútil.
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