domingo, 16 de março de 2014

O Universo, o Homem e a Vida

Natureza

O fogo queima. A água molha. E assim por diante. Tudo age segundo sua natureza. Esse é um processo totalmente automático. A natureza de cada um ou seus atributos determinam a ação e as entidades não podem escapar disso. Isso quer dizer que nada age contrário ao que é. Pois a natureza é inexorável. Obedece a fatores matemáticos precisos. Na natureza as coisas acontecem sempre do mesmo modo, pois tudo segue a lei da identidade. Ou seja, cada coisa age segundo aquilo que é. Portanto, querer que algo faça algo contrário ao que é seria pedir o impossível. E o impossível é realmente impossível.

Consistência

É o processo de repetição que leva ao conhecimento. Se as coisas agissem de modo arbitrário, contrário ao que são, então o conhecimento seria impossível, pois a água às vezes queimaria e às vezes molharia. Mas como a água segue a lei da identidade, quando se identifica uma entidade qualquer, sabe-se como ela agirá sempre. Pois a lei da consistência não deixaria que uma coisa agisse de modo arbitrário. Mas o fato é que a natureza é até maçante, pois é sempre previsível. Nada acontece por acaso na realidade. Tudo segue a lei de identidade, que não permite que uma coisa aja de outra forma.

A lei das probabilidades

Se existe vida no nosso universo é porque não poderia ser de outro modo. Nosso universo teria que produzir vida, pois seus elementos exigiram isso. Os elementos vivem em constante movimento, portanto seria de admirar que não se chocassem e formassem tudo que é possível a eles. O fato de existirem num mesmo lugar, já mostra que dado um espaço infinito de tempo, tudo que tiver que acontecer vai acontecer. Quando digo “tiver que acontecer” não estou falando em destino. Estou falando de leis matemáticas precisas. Se você deixar todas as letras do alfabeto nas mãos de um macaco e lhe der tempo infinito, ele vai formar palavras. Pois ele está trabalhando com possibilidades finitas.
Os seres vivos têm que existir no nosso universo porque são formados por componentes existentes no universo que sempre se chocam e combinam ou se repelem. Como estão dentro do universo, seria de admirar que um dia não se chocassem e formassem uma vida. Pois a vida é composta de poucos elementos. Usando o exemplo do alfabeto e do macaco, o macaco não precisaria escrever um poema de Shakespeare, bastaria que ele formasse uma palavra, e essa palavra significaria VIDA. 
E ao formar a palavra vida, poderia formar a palavra dia, ida, vi, dá, adia e assim por diante. Dê-lhe tempo e isso acontecerá na certa. Pois não esqueça que ele não tem escolha. Tem que usar o existente. Os elementos não lhe permitiriam agir de outro modo. Ele teria todo o tempo do mundo para formar tudo que é possível.


Consciência

As pessoas ficam admiradas com a consciência. Dizem que é impossível que a mesma seja produto da matéria. Ai lhes pergunto, “você já abriu um televisor? Encontrou foguetes, desenhos animados, homens, etc. dentro dele? Já abriu um radio? Encontrou vozes dentro dele? Ao abrir um computador, você encontrou palavras, multimídia, imagens, etc. dentro dele? Sendo assim porque você quer abrir a cabeça de alguém e encontrar palavras, pensamentos, imaginação, etc?”
O que é a consciência? Consciência é a capacidade de saber o que está acontecendo com você. O fogo queima, mas não sabe que o faz. Ele simplesmente age de modo automático. Segundo sua natureza. Uma rocha rola morro abaixo e mata um cidadão qualquer: lógico que ela foi empurrada por algo, pois uma rocha nunca se moveria. Não está em sua natureza se mover por conta própria. Uma planta consegue obter todos o nutrientes para sobreviver, pois ela tem vida. Diferente de rochas. Só que ela faz tudo isso de modo automático, sem ter a menor consciência do que faz. E plantas não se movem. Pois tudo está a sua disposição onde se encontram. O sol e o solo são tudo o que ela precisa para existir. E uma planta seria somente uma palavra do macaco, planta, anta, nata, etc. Um macaco eterno.
Finalmente o macaco eterno escreve a palavra animal, mal, anima, etc. um ser capaz de movimento voluntário. Capaz de ir para lá e para cá. Daí surgiu a primeira forma de consciência. Pois movimento para esse ser significa vida. E por que isso? Porque esse ser precisava ir atrás de seu sustento. Precisava manter-se vivo. E para isso precisava perceber quando estava com fome, cansando, etc.
Daí a consciência ser a causa do movimento desse ser. Cada movimento vem de uma percepção especifica. E o movimento busca manter a vida desse ser. O único valor que esse ser defende. Sua vida. Seu único bem. Sua única posse. Sendo assim podemos dizer que a consciência é a ferramenta de sobrevivência de um organismo. O tipo de consciência representa como o organismo busca seu alimento. Se um organismo não tivesse consciência não saberia quando está com fome, com sede e assim por diante e sendo assim, não agiria, não buscaria os meios de sobreviver. A consciência leva a ação e ação é aquilo que o organismo faz para permanecer vivo.

Memória

Um animal inferior só consegue reagir de forma automática ao ambiente. Não tem memória do que lhe acontece. Só foge e se aproxima. É repelido e atraído. Um animal superior é capaz de lembrar o que lhe aconteceu e assim, evitar coisas que lhe fizeram mal e buscar as que lhe fizeram bem. A memória surgiu para beneficiar o organismo, pois através dela ele pode evitar situações prejudiciais a sua existência e a procurar aquelas que o ajudam.
Portanto, a memória é atributo de um ser vivo um pouco superior aqueles que simplesmente reagem automaticamente a estímulos no presente. A memória permite ao organismo saber com antecedência o que vai ocorrer. Pois ela lhe mostra que as situações se repetem. Se algo lhe fez mal uma vez, ele pensa que o mesmo lhe fará mal novamente. Várias memórias sobre a mesma situação constituem uma experiência. O homem como animal que é, também se orienta por esse procedimento. Aprende com mais facilidade, pois tem uma memória maior. É capaz de lembrar de experiências mais elaboradas. Mas até mesmo os que têm memória, não conseguem planejar seu futuro, pois a memória só é provocada por um acontecimento similar. Estes seres vivem um eterno presente. Não conseguem pensar além do que lhes está acontecendo agora mesmo e assim, são vitimas das circunstâncias. A sorte pode lhes favorecer ou não. São criaturas do acaso. Acaso no sentido de ações não planejadas.

Experiência

A maioria dos homens age dessa forma. Agem através da experiência. Da tentativa e do erro. Nunca planejam nada em suas vidas. Entrega-se totalmente ao momento presente. Experiência é o acúmulo de fatos individuais que acontecem ao nosso redor que nos faz formar um julgamento genérico. Ao por as mãos no fogo várias vezes adquiri-se a experiência que o mesmo queima. Esse tipo de percepção é comum a todos os animais superiores. Estabelecer verdades universais sobre fatos individuais. Esse processo chama-se aquisição de conhecimento de particulares ou raciocínio indutivo. Que é a capacidade de criar universais. De tirar de vários acontecimentos uma verdade.
Os que vivem apenas de experiência, não costumam mudar o ambiente em que nasceram. Aceitam tudo como é e se adapta ao mesmo. Esse tipo de adaptação ao ambiente é comum a todos os animais superiores. Uns são mais inteligentes em manipular o ambiente que outros. Mas todas as espécies em existência fazem isso. Adapta-se ao meio. Nunca modificam o ambiente. Aprendem com o mesmo e sempre acumulam conhecimentos através da experiência. Só que nunca questionam os valores do meio em que se encontram. Não sabem a causa de nada.



Autômatos sociais

A maioria dos homens age dessa forma. Aceitam todas as crenças e todas as atitudes da sociedade em que nasceram sem nada questionar. Nunca buscam a causa das crenças existentes. Simplesmente se adaptam ao meio usando como parâmetro àquilo que foi passado de geração em geração. Isso acontece porque o homem não só usa sua própria memória, como também a memória de toda sua espécie. O homem arranjou um meio de preservar a memória de indivíduos. Esse meio é a linguagem. Escrita e falada. Esse tipo de memória é uma memória removível, fazendo uma analogia com um computador. As memórias pessoais são a Winchester e as sociais são as removíveis. Aquilo que decidimos gravar na nossa HD é uma questão pessoal. Tudo que achamos importante gravamos no nosso disco rígido.

Seleção natural de crenças
O processo de seleção de crenças depende de cada individuo. Cada um escolhe aquilo que sua natureza, moldada por anos de experiência e condicionamento que chamamos de hábito, ordena. Mas uma coisa é certa. Tanto nossos sentimentos quanto nossas ações são determinados pelas nossas crenças. Portanto o processo de seleção de crenças é o mais importante para um ser humano. Sendo assim devemos ser muito criteriosos na escolha. Pois elas podem significar até mesmo a vida e a morte.
Infelizmente como a maioria dos seres humanos age no primeiro estágio, ou seja, naquele em que se adapta ao meio, até mesmo usando sua inteligência muito bem, mas nunca questionando nenhum valor social, coisas extremamente irracionais acontecem e vão continuar a acontecer a menos que o ser humano aprenda a questionar tudo a sua volta e a se reconstruir. A menos que deixe de ser um autômato social. Como qualquer outro animal. Obedecendo simplesmente a vontade da maioria. Que se torna sua segunda natureza.



Rebeldes

Todos os avanços da sociedade foram provocados por uma minoria. Aquela que não se adaptou ao meio e sim adaptou o meio a si própria. Os homens viviam em cavernas e eram nômades, se encontravam abrigos, ficavam por ali, senão, continuavam suas buscas, como os animais qualquer outro animal. Como a maioria agiria se não fosse pelos rebeldes. Ai, um entre eles usou sua consciência de um modo especial. Raciocinou. Aprendeu a manipular o ambiente e adapta-lo a si própria. Construiu um abrigo. O primeiro homem a construir um abrigo foi um gigante mental em comparação a seus irmãos. Os outros aprenderam a construir o abrigo, ele os ensinou.
Aquele que cria, ensina e educa a humanidade. Pois sai do molde da maioria. Faz algo que ninguém esperava porque não aceita os valores ditados pela sociedade em geral. Cria seus próprios valores. Quebra um paradigma. O paradigma seguido pela maioria é o seguinte: Deixe tudo como está. Não mexa em nada. Não agite. Aceite as coisas como são. Conforme-se. Os antepassados sabiam mais que você. Porque mudar? Não estamos bem? 
Animais não quebram paradigmas. Não mudam. Seguem sua natureza inexoravelmente.

Seres humanos tem duas naturezas: a animal e a social. As duas exigem obediência absoluta. A sociedade exige adaptação absoluta. Exige aceitação total a todas as suas crenças. São poucos aqueles que buscam acreditar naquilo que consideram certo, concordando ou não com a crença da sociedade pela lógica e pela busca da verdade e não simplesmente porque a massa acredita.

Falsa rebeldia

Alguns são rebeldes da maneira errada. Simplesmente querem fazer tudo ao contrário do que a maioria faz. Isso não é ser rebelde. Pois é desafiar por desafiar. É ser irracional. É ter ódio do meio e querer nega-lo completamente. Uma forma de niilismo. Como algumas seitas que fazem tudo ao contrário do cristianismo. Usam cruzes ao contrário. Negam tudo o que ele representa procurando ser maus ao invés de bons e assim por diante, por que aceitaram o que o cristianismo disse. Que quem não é cristão é mal. É pecador. 
Como ser rebelde

Ser rebelde é fazer o que você quer e não contrariar. É procurar saber a origem de todas as crenças e aceitar ou rejeitar seguindo padrões de verdade. É buscar a autenticidade. É visar ser o máximo que se pode ser dentro de sua natureza. É procurar realizar seus desejos mais íntimos. É tornar possível tudo aquilo que tua natureza permite. É se autorealizar da forma mais completa possível. Quando chegamos a conclusão que todas as crenças foram criadas pelo homem. E sabemos que os homens são falíveis e ao mesmo tempo os seres mais inteligentes que temos noticia, procuramos tomar o máximo de cuidado na escolha de cada uma de nossas crenças. Pois crenças são premissas lógicas. Se você escolhe a premissa errada, todas as conclusões que tirar no decorrer de toda sua vida estarão erradas, pois serão baseadas numa premissa errada.

O que é a fé

Sendo assim a fé é nociva ao ser humano. Pois exige aceitação absoluta. É dogmática. Não permite que você a rejeite, pois promete punições se assim proceder. Crenças fazem parte do modo de pensar de todo ser humano. Cientistas, médicos, professores, crianças, e assim por diante. Cada crença é um paradigma ou premissa. Que você aceita ou rejeita segundo seu mérito. Fé não é uma crença. É uma atitude. Essa atitude dita que só uma crença é correta e não pode ser modificada de nenhum modo. É a verdade absoluta e não depende da opinião de ninguém. Você tem que aceita-la ou rejeita-la. Mas nunca pode questiona-la.
A fé exige uma atitude irracional, arbitrária e, necessariamente, só pode ser decidida pela força. Sendo assim, muçulmanos e cristãos nunca chegarão a um acordo. Judeus idem. Facções religiosas não podem conviver em paz. Pois sua atitude é de rejeição ou aceitação sem discussão. Quando se tira o debate de um tema, o ser humano só pode agir pela força. Como os animais. Aquele que for mais brutal impõe sua crença aos demais. Não é de admirar que as religiões mais brutais são as que têm mais adeptos. Não importa o amor que preguem.
Como a fé é uma atitude que não permite discussões eu incluo outras crenças na mesma categoria de fé. Materialismo dialético, Nazismo, Socialismo e assim por diante. São todas idéias que não permitem discussões. No momento que acreditamos que um ser humano é infalível, criamos uma fé. Chamá-la de religião ou filosofia não faz muita diferença. O resultado é o mesmo. Veja o que aconteceu na Rússia, na Alemanha, na Itália e assim por diante. Fé é uma atitude de aceitação ou rejeição que não aceita discussão.
Culto ao antepassado

Todas as nações seguem uma crença que tanto pode ser boa quanto ruim dependendo de seus méritos próprios. Chamo isso de culto ao antepassado. Profetas, gurus, filósofos e outros tipos de lideres impuseram sua crença a maioria de formas diversas. Mas quase sempre no final, foi pela força das armas. A idéia de que antepassados são infalíveis é comum na mente da maioria. Isso acontece porque não podemos questionar os que já se foram. Não podemos ver seus defeitos, suas qualidades, seu modo de vida. Estamos longe dos mesmos. Desse modo Jesus é perfeito, Buda é perfeito, Sócrates é perfeito e assim por diante.
Esses antepassados, quer tenham existido ou não, se tornam uma força mitológica na mente de todos. Tornam-se arquétipos. Toda pessoa que se impõe de forma a impressionar toda uma raça torna-se um arquétipo. Nesse meio incluo tanto lideres religiosos como filosóficos e científicos e assim por diante. Sendo um arquétipo não podemos questionar aquilo que representam. Não importa o quanto mostremos como a crença nos mesmos é inconsistente. E assim as pessoas se tornam dogmáticas ao defender seus ídolos. A idolatria faz parte do modo mental do ser humano. Pois achamos que ao nos entregarmos a um ídolo, não precisamos mais preocuparmo-nos com respostas. Com questionamentos. Nossa mente fica aliviada. Pois já sabe tudo.
Existem vários pensamentos universais ou crenças que não foram geradas por nós mesmos e sim por antepassados. E às vezes essas generalidades não são mais válidas, ou foram formuladas de modo errado desde o princípio, mas conseguiu a aprovação da maioria mesmo assim. Por exemplo: você percebe que todos os animais que andam sobre duas pernas são homens. Daí você extrapola que a galinha é um tipo de homem. Pode parecer absurdo, mas existem universais que vêem de absurdos que nunca questionamos.

Sobrenatural

Às vezes olhamos os fatos e tiramos conclusões erradas, pois partimos de um modo de raciocínio errado. Exemplo, um índio resolve não caçar em um dia qualquer, e seu filho fica doente, ai pensa que desagradou o Deus da caça e foi punido por isso. Toda vez que não buscamos causas naturais para o que acontece a nossa volta, fazemos esse tipo de raciocínio. Afinal o sobrenatural não explica nada. Simplesmente nos fala porque as coisas acontecem, mas nunca podemos controlar as causas. As causas se tornam transcendentes, acima de nosso controle e assim nos tornamos vitimas da natureza e do próximo.
Vemos uma pessoa com febre, oramos e a febre passa. Aí pensamos que a oração fez com que a febre passasse. Esse é um exemplo de raciocínio dissociativo. Febres muitas vezes passam por conta própria. Sem qualquer intervenção humana. Sem qualquer remédio. Mas tiramos a conclusão errada. Mesmo que oremos várias vezes e a febre sempre passe isso não significa que a oração acabou com a febre.
Depois que muitos morrem, apesar de termo orado fervorosamente, partimos para o pensamento de que às vezes Deus ou qualquer outra entidade sobrenatural, não quer salvar alguém por algum motivo (algumas expressões são muito usadas para expressar a crença no acaso: “Graças a Deus" e "Se Deus quiser", e "foi a vontade de Deus" - quando algo ruim acontece). Esse raciocínio é lógico, mas baseado numa premissa errada. Pois na realidade a oração nunca tinha salvado ninguém. Você só interpretou os fatos de modo errado.
Quando buscamos explicar o natural através do sobrenatural, sempre tiramos conclusões erradas, mesmo que nosso modo de pensar tenha sido lógico, nossa premissa estava errada. Partimos de um raciocínio dissociativo. 
Quando partimos do ponto de vista que a resposta a tudo está aqui mesmo, passamos a usar a lógica em prol do verdadeiro conhecimento. Pois a ciência já provou que ao confiar em causas naturais para tudo que existe, conseguiu repetir sempre o mesmo resultado ao agir do mesmo modo. Um remédio para febre sempre vai baixa-la, pois estará agindo no agente causador da mesma.

Esse tipo de conhecimento é verdadeiro, pois pode ser explicado de modo inteligível, pois estará lidando com entidades existentes que podem ser descritas e demonstradas. Esta lidando com concretos. Qualquer forma de lidar com o sobrenatural é sempre uma forma de lidar com abstratos, por mais lógicas que sejam.
O verdadeiro conhecimento vem da capacidade de explicar todos os passos de um processo. Começando da causa e chegando ao efeito. Tudo no seu devido lugar. Quando você fala que algo sobrenatural causou um efeito. Você não está explicando a causa, pois a mesma não pode ser nem descrita e nem entendida (e muito menos afetada por nós de nenhum jeito, pois está acima de nós). Ou seja, isso não é explicação.
Toda explicação precisa ser clara sobre todos seus componentes. Senão, não leva a conhecimento. E se não leva ao conhecimento, é inútil.

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