Engraçado
como alguns termos estrangeiros nos acompanham.
Basta
olharmos as placas de publicidade espalhadas pela cidade, ou simplesmente o
nome de algumas empresas “nacionais”, para termos a certeza de que somos filhos
biológicos do Brasil, mas criados por pais adotivos anglo – saxões.
Outro
dia, numa conversa ao telefone, perguntei a moça que me atendia se ela poderia
me orientar sobre um certo procedimento.
Ela
respondeu:
-
Humm... Não tenho esse skill.
Primeiro,
disfarcei minha ignorância, e depois fui ao dicionário, para me enquadrar aos
novos padrões da “língua brasileira”, evidentemente.
Já
sabendo que o skill da moça é a minha
boa e velha “habilidade” em procurar uma saída pela tangente, liguei novamente
para aquela senhorita e soltei:
-
Não poderemos assumir esse negocio, pois o custo não está previsto no nosso
budget para o próximo ano... e finalmente com um smile de quem falou bonito.
Não
demorou nem dez segundos e o meu budget caiu em desuso:
-
Ok. Sem problemas. Entendemos que, para o seu core business, está não é
uma opção interessante. Nosso dealer
entrará em contato com o senhor tão logo seja possível...
Sem
mais balas na agulha, ia arriscar um hasta
la vista, baby para me despedir, mas achei melhor não mostrar que sou
um poliglota.
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